Em 2022, Porto Ambiente deu quatro voltas ao mundo a varrer as ruas da cidade

No ano que passou, as equipas de limpeza urbana da Porto Ambiente percorreram o equivalente a quatro voltas ao mundo a varrer as ruas da cidade. A empresa municipal de gestão de resíduos urbanos e limpeza do espaço público do Porto partilhou os números na semana passada, em reunião de Executivo, e apontou a descarbonização como a “missão” para o futuro próximo das suas atividades de limpeza urbana.

Ao assinalar cinco anos de atividade, a Porto Ambiente deu conta dos resultados obtidos em 2022. Além do equivalente a quatro voltas ao mundo a varrer as ruas da cidade – isto é, 172 385 quilómetros em ações de varredura ­–, a Porto Ambiente percorreu a distância entre Porto e Valência na extirpação de vegetação e limpou uma área de fachadas equivalente a 23 campos de futebol ou a 1 532 piscinas olímpicas.

Para o futuro imediato, a descarbonização é a “missão” da empresa municipal, que pretende apostar na renovação dos camiões de recolha e no recurso a veículos elétricos para as ações de varredura.

Foram também conhecidos os dados da recolha seletiva: o município registou um aumento do volume de resíduos, permitindo, em 2022, evitar a emissão de 15 453 toneladas de CO2 equivalente. Nos últimos cinco anos, a quantidade de resíduos no indiferenciado na cidade decresceu, o que se deveu a uma reorganização e ao aumento do número de ecopontos, explica a autarquia.

A reciclagem no concelho atingiu os 42,2%, superando a meta de 31%. Os resultados da Porto Ambiente estimam que cada portuense separe, em média, cerca de 80 kg/ano de resíduos de embalagens (mais 10 kg do que em 2021). 

Recorde-se que a Porto Ambiente é um dos mais recentes associados efetivos da Associação Limpeza Urbana – Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis (ALU). A adesão foi assinada no início de março pelo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e presidente do conselho de administração da Porto Ambiente, Filipe Araújo, pela administradora Helena Vilasboas Tavares e pelo presidente da Direção da ALU, Luís Almeida Capão.

 Fotografia: © Porto Ambiente